O presidente do PS, Carlos César, também se manifestou, esta quarta-feira, solidário com o presidente da República por causa das declarações sobre os abusos sexuais na Igreja Católica.
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"Não teve qualquer intenção de desvalorizar crimes, de minimizar o esforço para a sua investigação", vincou o presidente do PS, Carlos César, no final da audiência do partido desta quarta-feira sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2023.
Associando-se ao primeiro-ministro António Costa, o presidente do PS também criticou quem apontou o dedo a Marcelo Rebelo de Sousa garantindo: "Todos sabemos que, por várias ocasiões, demonstrou interesse em que matérias dessa natureza sejam aprofundadas. Não subsistem dúvidas".
Quanto ao pedido do presidente da República para que a lei das incompatibilidades seja alterada, Carlos César revelou que garantiu a Marcelo Rebelo de Sousa que não existe "qualquer ilegalidade de membros do Governo". E lembrou os pareceres da Procuradoria-Geral da República a comprovar isso, além do facto de o artigo em causa da lei não ter sido alvo de qualquer proposta de alteração, durante os trabalhos parlamentares.
Já em relação ao Orçamento do Estado para 2023, Carlos César garantiu que "melhora o rendimento das pessoas, a competitividade das empresas, além de consolidar as contas públicas".