Quase 90 mil famílias já responderam aos questionários do censos 2021. Cerca de 4,5 milhões de cartas foram enviadas e seis milhões de alojamentos estão cobertos pelos 11 mil recenseadores, revelou esta segunda-feira o presidente do Instituto Nacional de Estatística, Francisco Lima.
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Até hoje, dia censitário, já tinham respondido ao inquérito cerca de 75 mil famílias e durante a conferência de Imprensa, foram enviadas mais quase 15 mil respostas, revelou.
"Verifica-se uma grande adesão", comentou.
De manhã, a plataforma do INE registou inclusivamente perturbações que terão dificultado o acesso. "É natural que haja picos", sublinhou, revelando que se registaram cerca de 130 acessos por minutos e que nessas situações basta "voltar a tentar minutos depois".
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Este é o XVI recenseamento da população e o VI sobre a habitação.
"Este é um dia muito importante para o nosso país. É quando sabemos quantos somos, onde estamos, como vivemos e essa informação é fundamental para definir políticas publicas", sublinhou a ministra do Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
A resposta aos censos é gratuita e obrigatória. Quem ainda não recebeu as cartas com os códigos de acesso deve informar-se junto da linha de apoio (210542021), aceder ao site do INE e enviar um e-mail ou contactar as juntas de freguesia, sendo esse "provavelmente o modo mais rápido", aconselhou Francisco Lima.
Preferencialmente, as respostas devem ser submetidas online até 3 de maio. Se não o fizerem os recenseadores passam pelos alojamentos a meio de maio a deixar um aviso e duas semanas depois tentarão perceber presencialmente porque as famílias não responderam.
As respostas são obrigatórias e quem não o fizer pode incorrer numa contraordenação grave sujeita a multas entre os 250 e 25 mil euros no caso de pessoas singulares.
"As coimas estão previstas mas não há historial de aplicação. É obrigatório porque se pretende ter um retrato integral do país. É o nosso dever cívico. O que nos interessa é que respondam", defendeu Francisco Lima.
Além da resposta online, que já estava prevista antes da pandemia, é possível responder por telefone através da linha de apoio, pelos e-balcões das juntas de freguesia e ainda em formato papel que será entregue aos recenseadores. Os questionários estão traduzidos em 11 línguas, incluindo língua gestual portuguesa, para se chegar a toda a população, insistiu a ministra.