Paulo Rangel escusou-se, este sábado, a exigir de Rui Rio a maioria absoluta que defendeu, durante as diretas, como meta eleitoral nas legislativas. Para o ex-candidato à liderança, o mais importante é o PSD ganhar.
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"É evidente que qualquer partido quer lutar pelo melhor resultado possível. O primeiro objetivo é ganhar. Depois, quanto melhor o resultado, melhor" afirmou Paulo Rangel, à entrada do 39º congresso do PSD, onde irá discursar durante a tarde para declarar aos congressistas que continua a considerar que o partido saiu reforçado das diretas.
"Tínhamos todos condições para ganhar eleições. Tenho imensa confiança de que esse objetivo é possível", assegurou Paulo Rangel, isentando Rui Rio de obter a maioria absoluta. A fasquia, assim, é baixa. Do reeleito líder do PSD, o seu adversário só lhe cobra uma vitória nas legislativas de 30 de janeiro.
"A partir de agora, é unirmos todos os esforços para ganhar. E eu acho que é possível", reforçou, referindo que o PSD deve começar a apresentar-se como alternativa ao PS.
Quanto ao facto de não ter integrado qualquer lista ou à possibilidade de vir a fazer parte de um Governo do PSD, Paulo Rangel afirmou apenas: "Venho como militante de base".