Rastreios para cancro do pulmão, estômago e próstata estão a marcar passo
Foram anunciados em 2022 e diretor do Programa das Doenças Oncológicas garante que não foi contactado pela tutela. Ministério diz que até junho avançam dois projetos-piloto.
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Os projetos-piloto dos novos rastreios para os cancros do pulmão, gástrico e da próstata estão a marcar passo. Foram anunciados há um ano, mas o diretor do Programa Nacional das Doenças Oncológicas da Direção-Geral da Saúde, José Dinis, garante que ainda não foi contactado pelo Ministério da Saúde e que são necessárias decisões políticas. Ainda assim, a tutela assegura que dois dos projetos-piloto - pulmão e gástrico - serão lançados até junho de 2024. O rastreio da próstata está mais atrasado e o alargamento da idade do atual rastreio do cancro da mama também não avançou.
Em dezembro do ano passado, o Conselho Europeu recomendou aos estados-membros o alargamento dos rastreios oncológicos aos cancros do pulmão, da próstata e gástrico. E sugeriu o alargamento da idade mínima e máxima para o rastreio do cancro da mama. O ministro da Saúde prometeu empenho no tema e assegurou que Portugal iria antecipar-se às metas europeias. Vários especialistas da área da oncologia dizem que ainda nada aconteceu.