Apesar dos descontos implementados em julho de 2021, as receitas da Infraestruturas de Portugal com as portagens têm vindo sempre a crescer. Tráfego não pára de aumentar.
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Os descontos implementados nas portagens das autoestradas ex-scut, em julho de 2021, representaram uma perda de receita para a Infraestruturas de Portugal (IP) na ordem dos 229,6 milhões de euros, até dezembro de 2023. O que significa, ao mesmo tempo, que os condutores pouparam esse montante. Ainda assim, de acordo com os seus relatórios e contas, a empresa mostra que a receita total com as portagens, em toda a rede de autoestradas, não tem parado de aumentar. Isso porque, assume a IP e confirmam os relatórios anuais de tráfego do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), os descontos nas portagens impulsionaram o tráfego, cujos números já superam a época pré-pandemia.
Apesar de haver novos descontos nas ex-scut implementados em janeiro deste ano - e sobre os quais ainda não existem dados disponíveis -, os primeiros, com uma redução de 50%, entraram em vigor em julho de 2021. Nesse ano, a perda de receitas da IP foi de 37 milhões de euros (valor com IVA). No ano seguinte, a redução custou 85 milhões. Em 2023, sabe-se agora, a descida para a empresa representou 107 milhões de euros.