Reforço do alojamento estudantil no próximo ano letivo custa 55 milhões
Protocolos com Movijovem, Inatel, setores social e privado, passando pelo alargamento dos apoios.
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São três eixos, de emergência, para libertar camas no próximo letivo para os estudantes deslocados. Primeiro, com 709 camas já disponibilizadas pela Movijovem e pelo Inatel. Depois, com as instituições a contratualizarem a oferta que haja com os setores social e privado. Esgotadas estas duas linhas de intervenção, alarga-se o complemento de alojamento aos não bolseiros. Complemento esse que serve de valor de referência aos dois primeiros eixos. Num princípio-base: o Governo paga e universidades e politécnicos gerem as camas através do seus serviços de ação social. Com um impacto financeiro de 55,4 milhões de euros.
O resumo é feito ao JN pela ministra da Juventude, após um Conselho de Ministros dedicado aos jovens. As 673 camas contratualizadas com a Movijovem (pousadas de juventude) e 36 com o Inatel (ver mapa) acrescem à oferta das instituições de Ensino Superior (IES), da ordem das 16 mil, que as “distribuem em função do rendimento [do estudante], até porque temos que garantir um critério de igualdade”, explica Margarida Balseiro Lopes.