Revista de Imprensa: Médis faz cobranças em contas sem autorização expressa dos titulares
A Médis tem estado a permitir o débito direto de produtos que comercializa sem a autorização dos titulares das contas em questão, alerta, esta quarta-feira, o Diário de Notícias.
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Com esta medida, a seguradora abre a porta a que alguém utilize um IBAN obtido irregularmente para nele debitar a mensalidade de um seguro de saúde da empresa. Embora a seguradora garanta que está dentro da legalidade, este procedimento é uma falha grave pois contraria o Regulamento Geral da Proteção de Dados e a Constituição portuguesa, abrindo a porta a fraude. Segundo o Banco de Portugal, o cliente "tem de dar autorização expressa ao credor para que a cobrança seja feita por débito em conta".
Escolhido cabo mais barato para Elevador da Glória
O tipo de cabos utilizados no Elevador da Glória, em Lisboa, foi alterado, segundo as informações disponibilizada nas encomendas realizadas em 2020 e em 2022, escreve o "Correio da Manhã". A segunda opção implicou uma redução do preço na ordem dos 43%. A 3 de setembro último e após a separação do cabo da carruagem, o ascensor sofreu um brutal acidente em que morreram 16 pessoas e 22 ficaram feridas. A Carris, em agosto de 2020, adquiriu cabos certificados para uso em elevadores de passageiros, com alma de aço (IWRC), à empresa ExtraCabos, no valor de 7783 euros, resultando num preço por metro de 28,20 euros, segundo avançou o jornal online "Página Um".
Corveta António Enes vai ser abatida pela Marinha
A Marinha portuguesa vai abater a corveta António Enes, que está atracada da base do Alfeite, em Lisboa, vazia e sem novas missões destinadas. Após 54 anos ao serviço, uma elevada taxa de avarias, a falta de condições de habitabilidade e a falta de pessoal em quantidade, mas também qualificado, ditou a decisão do Chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Nobre de Sousa, de mandar parar o navio e enviá-lo para abate, revela o "Diário de Notícias"."Não posso ter um militar a navegar num navio com mais de 50 anos com condições que já não estão de acordo com os padrões de hoje em dia. Era uma assimetria gritante de condições de trabalho na esquadra", justifica o almirante.
Urgências regionais alargadas a todo o país e médicos deslocados vão ter subsídio
A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, admite alargar o modelo de urgências regionais de obstetrícia ao resto do país, em momentos diferentes e começando pela península de Setúbal. Segundo o "Público", o diploma que o Governo está a preparar não vai obrigar os médicos a deslocarem-se entre hospitais, como chegou a ser avançado, mas vai prever incentivos para "aliciar" as equipas a aderirem ao modelo. Antes de ver a luz do dia, o decreto-lei terá de ser negociado com os sindicatos do setor e promulgado pelo Presidente da República. As ordens profissionais, dos médicos e dos enfermeiros, também vão ser ouvidas.
Nova Agência de Investigação e Inovação será uma sociedade anónima
A Agência de Investigação e Inovação (AI2), que substituirá a Agência Nacional de Inovação e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), será constituída como uma sociedade anónima integrada no setor público empresarial, escreve o "Público". A informação foi avançada pelo próprio ministro com a tutela da Ciência, Fernando Alexandre, que, numa reunião na FCT, avançou com a forma jurídica da nova agência. Um encontro marcado para 26 de Setembro pelo ministro continua por definir.
Contribuintes pagam mais de metade dos novos comboios da CP
Em 2021, quando foi lançado o procedimento para aquisição de 117 comboios para a CP, o então Governo socialista de António Costa anunciava que o investimento de 819 milhões de euros seria suportado, na sua maioria (617 milhões de euros), por fundos europeus. No entanto, a fatura tem vindo a ser suportada maioritariamente pelos contribuintes, refere o "Negócios". Em 2024 o Orçamento de Estado foi chamado a pagar 233,9 milhões de euros, mas os gastos voltaram a subir este ano.
Governo lança concursos para empresas com verbas não executadas pelo PRR
O Governo vai lançar, na próxima semana, os três primeiros concursos através do instrumento financeiro para a inovação e competitividade criado em junho com verbas não executadas do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e que vai colocar, numa fase inicial, 300 milhões de euros. A maior fatia das linhas de apoio serão para a reindustrialização (150 milhões), a inteligência artificial das PME (100 milhões) e a economia de defesa e segurança (50 milhões). Segundo declarações ao Jornal Económico do ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, só serão elegíveis para estas verbas do PRR projetos inovadores que se insiram em três das quatro linhas do novo instrumento financeiro.