O descarrilamento do Elevador da Glória, em Lisboa, que provocou 17 mortes e 21 feridos, ontem ao final da tarde, domina as primeiras páginas dos jornais nacionais desta quinta-feira.
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O "Jornal de Notícias", "Diário de Notícias" e "Correio da Manhã" escolheram o mesmo título para dar conta do acidente que provocou vítimas portuguesas e estrangeiras: "Tragédia em Lisboa". O "JN" avança que o acidente foi provocado por um problema com um cabo, que a Polícia Judiciária investiga e o Ministério Público já abriu um inquérito. Por seu lado, o "DN" anota que, segundo a Carris, a última inspeção intercalar foi feita em 2024, enquanto o "CM" diz que o elevador desceu desgovernado durante 150 metros antes de se desfazer contra um prédio. O "Público" escreve que "Quebra de cabo provoca acidente com 15 mortos no Elevador da Glória".
Fim das portagens leva mais quase 30% de automóveis às Scut
Todas as autoestradas do Interior e do Algarve que, a 1 de janeiro, deixaram de ter portagens registaram acréscimos na circulação média diária em junho acima de 20% face ao mesmo mês de 2024, quando ainda eram pagas, revela o "Negócios". De acordo com dados de tráfego do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), só a A13-1, que integra a subconcessão Pinhal Interior, registou um incremento na circulação automóvel de 46%, seguindo-se a A13, que integra a mesma concessão, onde a subida do tráfego médio diário ultrapassou 36,3%. Próximas de um aumento de 30%, face a junho do ano passado, estiveram também a Via do Infante (com mais 28,6% de veículos em circulação) e a concessão Beira Interior (onde o acréscimo foi de 29%). Na Interior Norte o aumento apurado em junho chegou a 25,5% e na das Beiras Litoral e Alta a 21,2%.
TAP perde milhões no negócio da manutenção por falta de trabalhadores
A reparação de aviões externos nos três hangares de manutenção e engenharia assumia-se como a grande aposta da companhia aérea portuguesa para incrementar as receitas, com a subida recorde de 45%, graças aos 236,8 milhões de euros que entraram nos cofres da empresa em 2024, segundo o "Diário de Notícias". No entanto, o aumento da operação este ano e a falta de mão-de-obra colocou um travão à venda de serviços aos clientes da Europa e dos Estados Unidos, o que teve impacto nas receitas, com um tombo de 12,5 milhões de euros, para 104 milhões de euros, entre janeiro e junho deste ano. Um fator que pesou nos prejuízos da TAP de 70,7 milhões de euros divulgados na semana passada.
Um em cada oito alojamentos locais de Lisboa é detido por empresas
Em Portugal, o alojamento local (AL) é controlado, sobretudo, por pequenos proprietários individuais com nacionalidade portuguesa, segundo o retrato a nível nacional desenhado pelo "Público". No entanto, há mais de 100 empresas que detêm, pelos menos, 10 unidades de alojamento local, com a larga maioria a concentrar-se nos distritos de Lisboa, Porto e Faro. Na capital, as empresas são titulares e proprietárias de 3304 dos 25966 AL registados, o que equivale a 12,7% do total de estabelecimentos (ou seja, pelo menos um em cada oito é detido por uma empresa). Na Invicta, esta proporção aumenta para mais de 14%, tendo um total de 14498 AL registados, segundo dados do Registo Nacional do Alojamento Local (RNAL), plataforma que, a 20 de agosto, contabilizava 124700 unidades registadas em Portugal.
Carteiristas fazem 17 vítimas por dia
A PSP deteve nos primeiros seis meses do ano 80 carteiristas, tendo ainda identificado 188 suspeitos, segundo um balanço a que o "Correio da Manhã" teve acesso. Entre janeiro e junho deste ano foram denunciados 3027 furtos por carteiristas, o que dá uma média de 17 vítimas por dia. Os autores são muitas vezes estrangeiros que se deslocam a Portugal exclusivamente para cometer os furtos e, quando são apanhados e deixados com medidas de coação não privativas da liberdade, fogem do país.