Revista de Imprensa: Urgências fechadas mais de 15 mil horas no primeiro semestre
O destaque desta sexta-feira na imprensa nacional vai para a manchete do “Público” sobre as 15 mil horas em que as urgências estiveram fechadas no primeiro semestre deste ano, menos dias em comparação com igual período de 2024.
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“Os serviços de urgência dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) fecharam menos dias nos primeiros seis meses deste ano face ao período homólogo de 2024”, avança o “Público”, com base nos dados que lhe foram dados pela Direção Executiva do SNS (DE-SNS). No primeiro semestre deste ano registaram-se 636 dias completos de encerramento nas urgências hospitalares, o que corresponde a uma redução de 29% face ao mesmo período de 2024, quando se verificaram 892 dias de encerramentos). O balanço, convertido em horas, aponta para cerca de 15 mil horas de encerramento.
Álvaro Santos Pereira não pode mexer na administração do BdP
Também o “Público”, e sobre a nomeação do novo Governador do Bando de Portugal, refere que Álvaro Santos Pereira não terá qualquer poder formal para alterar a atual equipa do conselho de administração, pois os seus mandatos ainda vão demorar a terminar. A legislação aplicável ao supervisor da banca deixa as nomeações totalmente nas mãos do Governo, ainda que possa haver contactos informais com o Executivo em funções, quando se der o caso de haver substituições. Pelo menos metade do mandato que o até aqui economista-chefe da OCDE vai iniciar terá de ser passado com a esmagadora maioria dos membros atualmente em funções.
Santa Maria exigiu cirurgias adicionais aos dermatologistas
O "Expresso" revela que as cirurgias que renderam milhares de euros à Dermatologia do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, foram pedidas aos médicos pela administração. "A exigência de atividade cirúrgica remonta a 2020 e foi feita para aumentar o financiamento do Estado ao Hospital", escreve o semanário, uma informação assente em documentos a que teve acesso, que mostram ainda que "os próprios dermatologistas alertaram os gestores para os valores muito elevados de alguns atos, a reverter tanto para as equipas como para o hospital".
Governo contesta perda de 7 mil milhões em fundos europeus
O “Expresso” avança que onde Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, vê uma “ligeira melhoria” na proposta de orçamento da União Europeia para 2028-2034, o Governo português vê um buraco de 7 mil milhões de euros, com o corte em cerca de 18% do envelope de fundos destinado a Portugal. O primeiro-ministro promete “melhorar” a proposta de 33,5 mil milhões de euros (a preços correntes), no entanto, os cortes podem até aumentar, pois a Alemanha, a Áustria e os Países Baixos consideram o orçamento de 2 biliões de euros um exagero e pressionam a redução.
Compete tem mil milhões para adiantar às empresas
O “Jornal Económico” anota que o Compete 2030 tem mil milhões de euros para adiantar às empresas que estejam a fazer investimentos com fundos comunitários, promovendo a aceleração na concretização de projetos no âmbito do PT2030. “As empresas vão ter a possibilidade de solicitarem um adiantamento de 40% do incentivo aprovado, mediante uma garantia atribuída pelo Banco de Fomento através das sociedades de garantia mútua”, revelou Alexandra Vilela, presidente do Compete 2030. Os mil milhões disponíveis, um limite máximo, representam assim um investimento total de 2,5 mil milhões de euros.
Montenegro passa empresa aos filhos com mais de 314 mil euros em dinheiro
O “Correio da Manhã” refere que, em março deste ano, o primeiro-ministro Luís Montenegro e a mulher passaram a Spinumviva aos dois filhos, com dinheiro em caixa e depósitos bancários no total de mais de 314 mil euros, o valor do património financeiro que a empresa familiar do governante declarou nas contas anuais de 2024. No ano passado, a Spinumviva faturou um total de 179 mil euros e obteve um lucro de 26473 euros, sobre o qual pagou uma taxa efetiva de IRC de 14,1%.