Pedro Santana Lopes admitiu, este domingo, regressar ao PSD, seis anos depois de ter saído o partido para fundar o Aliança. Numa arruada da Aliança Democrática (AD), o presidente da Câmara da Foz enalteceu a forma como Luís Montenegro tem conseguido afirmar-se na liderança dos sociais-democratas.
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Admitindo que não foi fácil a Luís Montenegro, internamente, e por causa da antecipação imprevista de eleições legislativas, Pedro Santana Lopes considerou que o que tem mais ressaltado da campanha da Aliança Democrática (AD) é a forma como se tem conseguido “afirmar na liderança”.
“O principal a ressaltar é o modo como (Luís Montenegro) se tem afirmado como líder. Ele lidera, a sua vontade prevalece. Não foi fácil. O resto faz parte das campanhas, em face da liberdade”, considerou o presidente da Câmara da Figueira da Foz.
Pedro Santana Lopes, que liderou o PSD entre 2004 e 2005, admitiu voltar ao partido dentro de ano e meio. “A maior parte dos juristas diz que não se pode filiar durante um mandato. Falta um ano e meio. Vamos ver... se tudo correr bem”, declarou, aos jornalistas, durante uma arruada da Aliança Democrática (AD), na Figueira da Foz, nesta manhã de domingo.
Mas, apesar da sua condição de independente, Santana Lopes quis deixar claro: “O meu coração sabem onde está”.
Quanto ao resultado das eleições do próximo domingo, o também antigo primeiro-ministro, que participou na AD original de Francisco Sá Carneiro, garantiu: “Estou confiante”. E recusou-se a fazer muitos mais comentários, alegando: “Os convidados não devem falar”.