O tribunal arbitral prolongou os serviços mínimos nas escolas até terça-feira. A decisão abrange apenas os pré-aviso de greve do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P.). Refeições, vigilância e apoios a alunos com necessidades educativas têm de ser asseguradas.
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O ministério da Educação pediu ao coletivo de juízes um mínimo de três aulas por dia, do Pré-Escolar ao Secundário mas o coletivo de juízes que decretou o prolongamento dos serviços mínimos que voltam a não abranger períodos de aulas.
Tal como os serviços mínimos decretados até ao final desta semana, segunda e terça-feira, mantém-se a obrigatoriedade de as escolas assegurarem refeições, apoios aos alunos com necessidades educativas, quer por professores ou técnicos especializados, vigilância nos recreios e portaria.
O S.TO.P. entregou pré-avisos de greve, para docentes e não docentes, até 24 de fevereiro. O SIPE mantém a greve à primeira hora do horário de cada professor até final das greves distritais até 8 de fevereiro.
Nova ronda de negociações
No ministério da Educação decorre a quarta ronda negocial sobre o regime de concursos e de recrutamento dos professores. O secretário de Estado, António Leite, está reunido com dirigentes das 12 organizações sindicais. Em cima da mesa foi acrescentado um novo item: revisão da formação inicial de professores.
Junto ao ministério, em Lisboa, concentraram-se centenas de docentes em protesto. "Não paramos", "respeito" e "se o Costa não mudar, nós temos de voltar", são alguns dos slogans.