O ministro da Administração Interna adiantou, esta quarta-feira, no parlamento que o Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal (SIRESP) esteve indisponível nove mil horas em 2017.
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"O levantamento que foi feito aponta para nove mil horas de indisponibilidade da rede SIRESP em 2017, e daí tiremos sem demagogias as responsabilidades necessárias", disse Eduardo Cabrita, no Parlamento, durante a interpelação do CDS ao Governo sobre a "preparação da próxima época de incêndios".
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Contactado posteriormente pela agência Lusa, o Ministério da Administração Interna esclareceu que estas nove mil horas correspondem ao somatório das falhas das várias estações da rede SIRESP.
O ministro deu conta de que estão a ser instaladas 451 antenas nas áreas consideradas de maior risco de incêndio, tendo sido já adquiridas as unidades móveis que vão integrar o SIRESP.
Portugal está "mais preparado do que alguma vez esteve"
Eduardo Cabrita garantiu que Portugal está "mais preparado do que alguma vez esteve para enfrentar" o problema dos incêndios florestais.
"Enfrentamos aquilo que são os problemas reais com respostas efetivas. Face à dimensão do problema, Portugal está mais preparado do que alguma vez esteve para enfrentar este problema", disse Eduardo Cabrita, durante a interpelação do CDS ao Governo sobre a "preparação da próxima época de incêndios".
O ministro adiantou que Portugal está "mais preparado, porque, ao contrário do que sucedia, a prevenção foi a prioridade deste inverno". "Essa é uma vitória dos portugueses, autarquias, proprietários e todos aqueles que se mobilizaram no esforço nacional de limpeza das florestas", realçou.
O ministro respondia aos deputados do CDS-PP Telmo Correia e do PSD Duarte Marques sobre os atrasos da preparação da próxima época de incêndios florestais
"Só o CDS e o PSD é que ainda falam em época de incêndios. Acabou a época de incêndios. Os incêndios e a segurança são uma prioridade todo o ano", sustentou.
Eduardo Cabrita afirmou que, no ano passado, acabou a época de incêndios, que tinha a sua fase mais crítica nos meses do verão, porque "a maior tragédia foi em junho e em outubro".
Segundo o governante, vai passar a existir "uma gestão flexível" de meios aéreos que vão estar disponíveis todo o ano.