Quase 150 das 182 tiveram de completar pedidos de desagregação. Depois de uma fusão muito contestada, só 20% pediram autonomia.
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A montanha pariu um rato. O alarido das freguesias a pedirem de volta a “independência”, após a agregação em 2013, por imposição da troika, traduziu-se em poucas solicitações formais de desagregação. Das 884 uniões de freguesia, apenas 182 (20%) pediram ao Parlamento a separação e, destas, só nove entregaram devidamente o processo, apurou o JN. Falta saber se a reversão das uniões subirá ao plenário da Assembleia da República quando todos os processos estiveram prontos ou faseadamente e se a tempo ou não das eleições do próximo ano.
O grupo de trabalho da Comissão Parlamentar do Poder Local solicitou a 148 uniões de freguesia a informação em falta e responderam 132. Vinte e cinco dos 182 processos foram aprovados pelas assembleias municipais fora do prazo definido pelo Parlamento (até 21 de dezembro de 2022), mas esta posição é contestada pela Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE), que considera essa data como referência para o início do processo.