Quase seis meses depois da entrada em vigor das novas normas impostas pelo Papa Francisco para a proteção de menores vítimas de abusos sexuais na Igreja Católica, das 20 dioceses existentes em Portugal, apenas seis têm constituídas e a funcionar as comissões multidisciplinares para receber, analisar e encaminhar as queixas.
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Das que responderam ao JN, nenhuma recebeu ainda qualquer denúncia. A criação destas comissões foi determinada pelo Papa após uma cimeira inédita com os presidentes das conferências episcopais de todo o Mundo, em fevereiro passado.
Algumas dioceses (Porto, Lamego, Santarém e Funchal) ainda mostraram resistência, mas para dissipar qualquer dúvida, até porque tinha sido publicado um decreto papal com efeitos a partir de 1 de junho, a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) decidiu, em maio, que a medida era mesmo para cumprir até junho de 2020.
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