Quatro em cada dez portugueses referem ter um problema de saúde prolongado. Pior do que nós só a Finlândia e a Estónia. Dores lombares e cervicais e hipertensão no topo das patologias
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Quatro em cada dez portugueses tinham, no ano passado, doença crónica, condição com maior impacto na população idosa, afetando mais de dois terços, e nas mulheres. Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) na manhã desta terça-feira, a propósito do Dia Mundial do Doente, mostram que, em 2023, Portugal era o terceiro país da União Europeia (UE) com a maior proporção de pessoas com um problema de saúde prolongado (44,5%), numa tabela liderada pela Finlândia (64,5%) e a Estónia (62,4%). Já a Itália, o país mais envelhecido da Europa, encontrava-se no outro extremo, ficando-se pelos 17%, metade da média europeia.
Tomando por base dados de 2019, refere o INE que as dores lombares e cervicais foram as doenças crónicas referidas com maior frequência - 37,3% e 27,1%, respetivamente. Seguindo-se a hipertensão, a afetar mais de um quarto da população; a artrose (23,6%); níveis elevados de gordura no sangue (23.2%); a depressão (12,1%); e a diabetes (9,9%).