Os internamentos mais graves nos hospitais do SNS são de doentes pertencentes a grupos de risco não vacinados.
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A recém nomeada enfermeira diretora da nova Unidade de Saúde do Alto Ave, Alcina Pereira da Silva, aconselha todos aqueles que ainda não se vacinaram a entrarem em contacto com os seus médicos ou enfermeiros de família ou a procurarem aconselhamento junto da Linha de Saúde 24, “para que o façam com a maior brevidade”. “O pico do frio não chegou e ainda há muitas vacinas disponíveis”, aponta, numa altura em que a maioria dos doentes internados com infeções respiratórias graves, são pessoas não vacinadas.
Segundo Alcina Pereira da Silva, “não há absolutamente nenhuma razão para as pessoas não se vacinarem, uma vez que é a forma mais segura de se defenderem contra estas infeções respiratórias sazonais, pelo menos das suas formas mais graves”. Relativamente às queixas de quem diz que se sente mal com a vacina, a enfermeira relativiza. “Tem muito que ver com a predisposição mental. Se está convencido que lhe vai fazer mal, é possível que se sinta mal”, nota. “Contudo, os colegas que fazem a vacinação aconselham sobre as medidas a tomar quando há reações menores, como febrícolas ou dores localizadas. É tomar um medicamento para baixar a temperatura e por gelo”, acrescenta.
Alcina Pereira da Silva relembra a necessidade de “alguma etiqueta respiratória”. “Não quer dizer que é obrigatório andar de máscara, mas se está adoentado, ou se tem pessoas idosas em casa, é uma questão de bom senso”, alerta. O conselho, sobretudo para as pessoas mais vulneráveis, é que evitem as grandes aglomerações, como os centros comerciais, nesta altura de grande circulação dos vírus. “A lavagem frequente das mãos é outra boa medida”, lembra e volta a frisar que “os centros de saúde vão vacinar enquanto tiverem vacinas (a validade só termina em junho) e vale sempre a pena”.