Operação em ambulatório que acabou nos intensivos entre os casos analisados pela reguladora da Saúde.
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Uma mulher ficou com “dores incapacitantes que limitam a sua vida familiar, pessoal e profissional” após uma troca de fármacos durante uma cirurgia. A utente deu entrada no Hospital de Braga, de onde foi transportada para o Hospital António Lopes, da Misericórdia da Póvoa de Lanhoso, para fazer uma cirurgia vascular em regime de ambulatório, mas acabou nos cuidados intensivos.
Na operação, em vez da anestesia foi-lhe administrado “ácido tranexémico”, medicação usada para reduzir as hemorragias. O erro só foi detetado quando a doente se queixou de dores no corte e começou a “manifestar espasmos involuntários dos membros inferiores”. No final da cirurgia, apresentou alterações neurológicas que implicaram a sua transferência imediata para os cuidados intensivos do Hospital de Braga num estado “extremamente grave e delicado”. É um dos casos analisados pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS), que ontem divulgou as deliberações relativas ao terceiro trimestre.