Depois de uma noite eleitoral agitada e do silêncio que se fez ouvir nas semanas seguintes, o Executivo de Luís Montenegro tomou posse e já tem a contestação social à perna.
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São 17 ministros para uma legislatura que se adivinha dura, que vai obrigar a muita negociação e a mostrar trabalho em tempo recorde. O que esperar, então, dos novos nomes?
Ao cabo de três semanas, Luís Montenegro quebrou o silêncio que manteve desde a noite eleitoral. O novo primeiro-ministro escolheu o Governo longe dos holofotes mediáticos e com um aceso embate político pelo meio para a eleição do presidente da Assembleia da República, que bem pode ser uma antecâmara do que será o futuro. A maioria apertada até pode não parecer bom prenúncio, mas Montenegro garante que “o Governo não está de turno” e que pretende cumprir a legislatura até ao fim. Para isso, cobra a estabilidade ao PS, que diz ter uma escolha a fazer entre ser “oposição democrática ou bloqueio democrático”.