Nesta Semana Mundial do Aleitamento Materno, a UNICEF e a Organização Mundial da Saúde (OMS), destacam a necessidade de melhorar o apoio ao aleitamento materno como uma "ação fundamental para reduzir a desigualdade na saúde e proteger o direito das mães e dos bebés a sobreviver e a prosperar".
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Em comunicado de imprensa, as duas institições apelam às famílias, às comunidades, aos profissionais de saúde, aos decisores políticos e outros decisores a que implementem e monitorizem políticas no local de trabalho, favoráveis à família, tais como licenças de maternidades pagas, pausas para amamentação e acesso a cuidados infantis acessíveis e de boa qualidade.
Também querem garantir que as mães que estão em risco em emergências ou em comunidades sub-representadas recebem proteção e apoio ao aleitamento materno de acordo com as suas necessidades específicas, incluindo aconselhamento atempado e eficaz sobre aleitamento materno como parte da cobertura de saúde de rotina.
A UNICEF e a OMS esperam desenvolver e aplicar leis que restrinjam a comercialização de substitutos do leite materno, incluindo práticas de marketing digital, com monitorização para relatar rotineiramente as violações do código.
“Quando as mães recebem o apoio necessário para amamentar os seus bebés, todos beneficiam. A melhoria das taxas de aleitamento materno poderia salvar a vida de mais de 820 mil crianças por ano, de acordo com os últimos dados disponíveis”, explicam na nota de imprensa. As instituiçoes acrescentam que “durante este período crítico de crescimento e desenvolvimento precoce, os anticorpos do leite materno protegem os bebés contra doenças e morte."
Mais de metade da população mundial “não tem cobertura total dos serviços de saúde essenciais, o que significa que muitas mulheres não recebem o apoio necessário para amamentar os seus bebés da melhor forma possível".
Assim a UNICEF e a OMS defendem que, “quando a amamentação é protegida e apoiada, as mulheres têm mais do dobro da probabilidade de amamentar os seus filhos, sendo esta uma responsabilidade partilhada.”