O vice-presidente do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) Bernardo Santos e Sousa foi afastado do cargo pelo Governo. Estava prestes a terminar o primeiro de cinco anos na posição, mas sai sem direito a indemnização.
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Bernardo Santos e Sousa tinha sido nomeado pelo anterior Governo de António Costa e a sua comissão de serviço por cinco anos terminaria durante este mês de junho, avança o "Jornal de Negócios", que questionou o Ministério do Trabalho (MTSSS) sobre esta demissão, não obtendo qualquer resposta.
O IEFP tem como presidente Domingos Lopes, e como vogais Ana Elisa Santos e Glória Pinto.
O nome de Bernardo Santos e Sousa tinha sido apresentado para vice-presidente do IEFP em 2023, após a conclusão do concurso levado a cabo pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública, informou na altura o Ministério do Trabalho e da Segurança Social em nota à Imprensa.
Licenciado em Economia, Bernardo Santos e Sousa desempenhou funções em vários organismos públicos, tendo sido coordenador na Estrutura de Missão para a Igualdade de Género (2017-2020) e Diretor do Alto Comissariado para a Imigração e o Diálogo Intercultural (2007-2014), entre ourtos.
Exonerações polémicas
De várias saídas, a exoneração da provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa foi a que gerou mais polémica. A saída de Ana Jorge levou a Oposição a aludir a um saneamento, que foi negado pelo primeiro-ministro.
"Eu creio que é preciso dar ao país sinais de normalidade no funcionamento da nossa democracia. Não há saneamento político nenhum", afirmou no final de abril o chefe do Governo, em declarações aos jornalistas em Beja.