Numa altura em que milhares de emigrantes regressam a Portugal para as férias de verão, militares da GNR e inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) vão estar nas fronteiras terrestres e aéreas a alertar para os riscos de incêndio florestal e para comportamentos preventivos. Também informam da oportunidade que têm de registar gratuitamente os seus terrenos.
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Após dois anos da pandemia covid-19 espera-se finalmente um retorno aos números normais de emigrantes em Portugal durante o verão. Por esse motivo, a Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) organiza a iniciativa "Emigrante Chama", que pretende alertar para o risco de incêndio que Portugal atravessa de momento. Esta ação de formação começou ontem, dia 27, e vai decorrer até domingo, dia 31.
O alerta "pretende sensibilizar e mobilizar os emigrantes para que não usem o fogo ou máquinas em espaço rural, e para que adotem medidas de autoproteção em caso de incêndio", explica o comunicado oficial da iniciativa.
Na iniciativa participam as mascotes da "Banda da Floresta" , uma forma divertida de chamar a atenção dos mais pequenos de que "com o fogo não se brinca".
Recorde-se que Portugal atravessa um período de seca extrema e as condições meteorológicas agravam o risco de incêndio, particularmente em espaços rurais. Assim, a "Emigrante Chama" entende que "este momento de boas-vindas aos nossos emigrantes é também um momento de sensibilização para os riscos".
Presença nas fronteiras
As informações que estarão disponíveis nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro através do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) contemplam avisos como as restrições ao uso de maquinaria, a atenção particular aos dias quentes, secos e com vento, a proibição de queimadas em espaços rurais e de utilização de fogo de artifício. Já nas fronteiras terrestres as ações de sensibilização contra o risco de incêndio serão realizadas em parceria com a GNR até dia 31 de julho.
A iniciativa da Agência para a Gestão Integrada de Fogos Rurais (AGIF) conta com a participação de várias entidades. São elas o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), e ainda do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), Turismo de Portugal, BUPi, ANA Aeroportos de Portugal, Associação Florestal do Minho, Associação Florestal e Ambiental do Concelho de Chaves (AFACC), Associação Florestal de Portugal - Forestis, Associação Florestal do Grande Porto - Portucalea, Associação dos Industriais de Aluguer de Automóveis sem Condutor (ARAC) e a CAP Magellan, uma associação de jovens lusófonos da Europa que promove a língua portuguesa.