O Governo autorizou, este domingo, a compra de testes rápidos de antigénio para serem usados nas escolas públicas e creches sociais.
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Num comunicado do Conselho de Ministros, o Executivo informa que foi aprovada uma resolução que autoriza a "realização de despesa", até quase 20 milhões de euros, por parte da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares e do conselho diretivo do Instituto da Segurança Social para "aquisição de serviços de realização de testes rápidos de antigénio".
Estes serão feitos em "estabelecimentos de educação e ensino públicos e em respostas sociais de apoio à infância do setor social e solidário".
Esta decisão significa que, tal como tem sido defendido pelos especialistas, serão os ciclos educativos mais baixos, como creches, jardins de infância, e talvez primeiro ciclo, a reabrir.
Segundo o Conselho de Ministros, a despesa autorizada será até ao montante global de 19.802.880 euros.
A decisão das condições para uma eventual reabertura do país vai ser avaliada na reunião agendada para amanhã como os especialistas no Infarmed. Na próxima quinta-feira, 11 de março, o primeiro-ministro vai revelar o plano de desconfinamento.
Recorde-se que na última quarta-feira, a Sociedade Portuguesa de Pediatria, o Colégio de Pediatria da Ordem dos Médicos e a Comissão Nacional da Saúde Materna, da Criança e do Adolescente, numa posição conjunta, consideraram urgente a reabertura das escolas e a integração das crianças em atividades adequadas às suas reais necessidades.