A presidente da Associação dos Familiares das Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande, Nádia Piazza, relatou que o primeiro-ministro considerou não ser prudente aceitar a demissão da ministra da Administração Interna durante o período crítico de fogos.
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"O que nos foi dito pelo senhor primeiro-ministro é que não seria prudente tê-lo feito durante o período crítico declarado de incêndios. E foi essa a razão porque isso não aconteceu", disse Nádia Piazza aos jornalistas na residência oficial do primeiro-ministro.
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Nádia Piazza falava, esta quarta-feira, no final de uma reunião em São Bento, com o primeiro-ministro, António Costa, na qual também esteve presente a ministra da Justiça, Francisca Van Dunem.
Segundo a responsável, a decisão "esteve sempre em cima da mesa" do primeiro-ministro.
Constança Urbano de Sousa diz, na carta de demissão enviada ao primeiro-ministro, que pediu para sair de funções logo a seguir à tragédia de Pedrógão Grande, dando tempo a António Costa para encontrar quem a substituísse.