Os nomes tradicionais continuam a ser os preferidos dos portugueses. Somos um país de Marias, o nome mais escolhido pelos pais residentes em Portugal. Para os rapazes, as escolhas não se concentram tanto num só nome e este ano, até 4 de outubro, a liderança da lista fornecida pelo Instituto de Registos e Notariado (IRN) é de João e a grande moda parece ser José, o 4.º da lista, enquanto no ano anterior estava em 23.º.
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Maria continua a ser o nome mais escolhido para as meninas, com um avanço significativo em relação às restantes escolhas. Matilde, Beatriz e Leonor repetem a integração nos lugares cimeiros no top das preferências. Em 2018, a novidade, no que a nomes femininos diz respeito, recai no nome Ana (2.º lugar), Lara (4.º lugar, era 13.º em 2107), e Luana e Eva, que surgem em 15.º e 16.º lugares, e Letícia (20.º lugar), quando no ano anterior não constavam do top 20).
Nos rapazes, João destronou Santiago. E o posicionamento do José em 4. º lugar destaca-se nas variações de gosto dos portugueses. No que toca aos restantes preferidos, eles são maioritariamente os mesmos dos anos anteriores, com diferenças ligeiras de posição. Ainda assim, destoa Diego (14.º) e António ( 19.º)º, que não estavam do top 20 de 2017.
só um ambrósio
Entre as curiosidades, o nome Enzo foi escolhido por 155 pais e está em 28.º lugar, e Vitória, aparentemente em desuso, foi atribuído a 99 meninas, em 2018, ocupando já o 22.º lugar. Fora de moda estão Elisabete e Olga, apenas com quatro e duas escolhas. Ou Ambrósio: apenas um registo em 2018.
Quanto a nomes extravagantes, de notar Sol e Lua. Há duas raparigas com cada um desses nomes.
De acordo com o Código Civil, são admitidos os nomes próprios estrangeiros sob a forma originária se o registado for estrangeiro, tiver nascido no estrangeiro ou detiver outra nacionalidade além da portuguesa, ou ainda se algum dos progenitores for estrangeiro. O que pode explicar nomes masculinos como o de William (35 rapazes).
Em Portugal, existe uma lista composta com os nomes próprios admissíveis. No caso de os progenitores estarem interessados em requerer um nome que não a integre, ou se surgirem dúvidas, podem solicitar uma consulta onomástica ao Instituto de Registos e Notariado. A resolução terá de se fundamentar em pareceres de especialista linguística e a decisão final cabe sempre ao presidente do IRN.