Depois de dias de homenagem a Isabel II, as exéquias fúnebres da monarca terminaram esta segunda-feira, em Inglaterra. Sabemos que, por proximidade, os britânicos sentiram este acontecimento como nenhum outro povo. Mas é inevitável pensar que todos os que assistiram ao funeral da rainha, em qualquer parte do Mundo, viram a História a acontecer.
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Foram 70 anos de reinado, em que a monarca marcou pela neutralidade política, tendo também ela própria assistido a vários momentos históricos como a Segunda Guerra Mundial, a queda do império britânico e a saída do Reino Unido da União Europeia. Alguns dizem que é o fim de uma era.
Todos os passos do último adeus à rainha foram pensados até ao mais ínfimo pormenor pela Casa Real britânica e a monarca. Apenas alguns detalhes terão sido acertados pelo rei Carlos III, filho de Isabel II que lhe sucedeu no trono. Nada aconteceu por acaso. O desfile militar, as flores em cima da urna, os familiares que seguiram o caixão e as músicas entoadas na Abadia de Westminster foram decisões tomadas nos anos anteriores à morte.
Os jornalistas Augusto Correia e Mariana Albuquerque estiveram a acompanhar ao minuto a cerimónia fúnebre, num artigo onde poderá rever os principais momentos. Londres foi uma cidade de rosto fechado, no dia em que o Mundo e os britânicos se despediram de uma figura que está e ficará estampada nos livros de História.
Por cá, as medidas de combate à inflação continuam a deixar correr muita tinta. As críticas levaram o Governo a enviar os cálculos ao Parlamento. O Executivo não vai aplicar a fórmula de atualização automática das pensões (aumentos entre 7,1% a 8% em 2023), já que optou pela repartição num apoio extraordinário pago em outubro (meia pensão) e em aumentos entre os 3,4% e os 4,43% em 2023. Se assim não fosse, a situação iria gerar um défice de mil milhões de euros em 2030, defende o Governo.
São muitos números a que se pode e deve pôr a par. Desde 9 de setembro que as taxas Euribor estão a subir a três, a seis e a 12 meses para máximos em mais de dez anos e hoje houve uma nova subida. No que toca à alimentação, o preço do pão em Portugal aumentou 15% num ano. Não somos o país da União Europeia com a maior subida, no entanto o preço tem acelerado desde março por consequência da guerra na Ucrânia. Um conflito que não tem fim à vista. Os últimos dados dão conta de que Vladimir Putin, presidente da Rússia, estará a ignorar os altos comandos militares.
Aqui ao lado, em Espanha, um grupo de agricultores protestou esta segunda-feira contra a libertação de água para Portugal. Graças ao pacto de Albufeira, assinado entre Espanha e Portugal, é possível aos dois países administrar e usar da água nas cinco bacias hidrográficas que partilham entre si, como a do Douro. No entanto, a ação estará a prejudicar milhares de espanhóis que trabalham a terra e que pedem mais diálogo e firmeza ao Ministério da Transição Ecológica e Desafio Demográfico de Espanha.
Ontem foi dia de alegria no desporto português e hoje ainda se digere a vitória. A Seleção portuguesa venceu a Espanha na finalíssima de futsal. O guarda-redes Edu Sousa foi um dos protagonistas ao impedir dois golos do adversário nas grandes penalidades. "No dia anterior, estávamos a brincar com isso, porque ele [selecionador Jorge Braz] já viu três ou quatro decisões nos penáltis e, por acaso, nunca me viu perder. Ele disse-me que comigo era impossível [perder] nos penáltis", apontou o jogador.
Por falar em Seleção, na de futebol, Rafa Silva anunciou hoje a saída da equipa das quinas por razões pessoais. O jogador estava convocado para os próximos compromissos de Portugal.
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