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O ministro das Infraestruturas assumiu esta quarta-feira que já tem um plano para desviar o trânsito da problemática Via de Cintura Interna (VCI), no Porto, mas que só o vai apresentar quando os municípios estiverem "alinhados". "A solução foi apresentada. Não foi é às senhoras e aos senhores jornalistas", disse Miguel Pinto Luz.
Tal como escreve a jornalista Hermana Cruz neste artigo que pode ler no JN, o governante assinalou que, "até agora, a aceitação tem sido total", mas apenas "na altura devida, quando os municípios estiverem todos alinhados", o plano será apresentado a toda a população.
Por falar em VCI, que ainda hoje foi palco de um choque em cadeia com um ferido grave, o trânsito vai estar cortado durante um mês à noite, entre os nós de Campanhã e do Dragão. O motivo: a construção da passagem superior entre o antigo matadouro e a estação de metro do Dragão. A Infraestruturas de Portugal diz que a interdição da circulação arranca na madrugada do dia 27, vigora entre a meia-noite e as 6 horas e estima que dure cerca de um mês.
A Comissão de Transparência aprovou esta quarta-feira, por unanimidade, o levantamento da imunidade parlamentar de Miguel Arruda, o deputado eleito pelo Chega nos Açores que está acusado de oito crimes por furto qualificado no aeroporto de Lisboa. Em relação à decisão, terá de ser agora confirmada no primeiro plenário seguinte da Assembleia da República com votações regimentais, o que, em princípio, só poderá acontecer na sexta-feira.
Lá fora, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, visitou o Papa Francisco no hospital Gemelli, em Roma, onde este está internado devido a uma pneumonia, e disse que ele está “bem-disposto” e “não perdeu o seu proverbial sentido de humor”.
Segundo fontes do Vaticano, Francisco passou a noite tranquilo, chegando a levantar-se de vez em quando e a sentar-se num cadeirão do seu quarto, e prossegue em tratamento. “O seu coração está a suportar bem” os tratamentos e respira de forma autónoma, indicaram as mesmas fontes.
Mais agitado está o ambiente entre o presidente dos Estados Unidos e o seu homólogo ucraniano, quando vão crescendo as tensões entre Kiev e Washington. Na sua plataforma Truth Social, Donald Trump chamou "ditador" a Volodymyr Zelensky, cujo mandato de cinco anos terminou em 2024, ainda que a lei ucraniana não exija a realização de eleições em tempo de guerra.