Luís Montenegro foi visitar as áreas ardidas nos incêndios do mês passado na companhia do presidente da República. Deixou promessas de mudanças e de apoios mas continua sem solução para o fogo que continua lentamente a queimar sob os seus pés: o do orçamento do Estado.
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Mesmo que Marcelo Rebelo de Sousa esteja a mover todos as peças do tabuleiro para conseguir extinguir a ameaça de uma explosão, o Governo continua a tentar explicar os planos que estão em cima da mesa e colocar o ónus de um falhanço nas negociações em cima da Oposição.
Nas jornadas parlamentares do PSD e CDS, vários ministros puseram o ónus do falhanço no Governo anterior e deixaram garantias de ação. “Deixem-nos trabalhar”, resumiu Pinto Luz.
Na mesma altura, primeiro-ministro e presidente andavam lado a lado por Baião, Vila Pouca de Aguiar e Sever do Vouga. Marcelo exigiu uma rápida resolução dos problemas e Montenegro deixou a promessa de que as promessas são para cumprir e que as ajudas vão chegar.
Em fogo está também o Médio Oriente com Israel a tentar eliminar todos os líderes palestinianos. Mesmo que não reste pedra sobre pedra. Benjamin Netanyahu está disposto a decapitar a liderança inimiga mesmo que à custa de mortes civis.
Aparentemente alheio a estes cenários de guerra, o mercado turístico continua em alta e várias cidades na Europa tentam controlar os efeitos nefastos destas vagas humanas. Madrid começou a proibir a circulação de trotinetes elétricas de aluguer, enquanto que o Porto proíbe, a partir de amanhã, a circulação de veículos de turísticos no centro da cidade. Os autocarros, motas com sidecar, tuk-tuks, jipes e carros clássicos deixam de poder entrar na zona central da cidade. Para já, a medida é válida por um ano…