Depois de um final de 2022 e início de de 2023 marcado por um ritmo frenético de entradas e saídas do Executivo, resultado de vários "casos e casinhos", eis que a primeira semana de julho nos traz de volta o "carrossel" governativo, com a saída de um secretário de Estado. A 13,ª saída em 15 meses de maioria absoluta.
Corpo do artigo
E, de repente, mais um escândalo, desta vez na pasta da Defesa, a propósito de uma "assessoria fantasma". de Marco Capitão Ferreira. Será este mais um "caso" ou "um casinho"? O leitor que escolha, mas, para saber mais, o jornalista Alexandre Panda deixa a leitura dos factos. Veja aqui o vídeo.
Claro que, perante, mais uma saída - é mesmo a 13.ª em 15 meses de Governo do PS - a oposição não dá tréguas. Da Esquerda à Direita, são unânimes as críticas ao descontrolo do Governo. E o maior partido da oposição não faz por menos. O grupo parlamentar do PSD pede a "audição urgente" do ex-ministro da Defesa Nacional Gomes Cravinho e também da atual ministra Helena Carreiras após a polémica demissão do secretário de Estado Marco Capitão Ferreira.
Mas se Pedro Nuno Santos ou João Galamba eram nomes sobejamente conhecidos do cidadão comum, poucos saberiam até esta sexta-feira quem era Marco Capitão Ferreira. O JN revela-lhe mais sobre o agora exonerado secretário de Estado da Defesa, que se destacou como jurista, no ensino e na produção académica, até se dedicar à política na área da Defesa, em que se iniciou como adjunto de ministro no primeiro Governo de José Sócrates.
Estes dias quentes levam milhares às praias e à procura de espaços refrescantes. Mas nem tudo se afigura tão idílico. Se há 48 anos, os tempos que se viveram em Portugal ficaram conhecidos como o "verão quente", este ano a ameaça é de um "verão escaldante".
Esta sexta-feira, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil alertou que o verão de 2023 "vai ser mais difícil" do que o do ano passado em matéria de incêndios, mas garantiu que o país está preparado. Perante estas previsões, valerá aos portugueses de fé acreditarem que a vinda do Papa nos traga a proteção divina para evitar o terrível período de incêndios.
Ânimos quentes é o que se sente também por Gondomar, onde os moradores que vivem em frente ao Cemitério n.º 2 de Rio Tinto, na zona da Triana, admitem que, caso se concretize a retirada dos mais de mil mortos do terreno, tal como o tribunal exige, fazem “uma revolução” com o objetivo de impedir a operação.
Mas julho é também para muitos tempo de férias. Para os mais jovens são quase três meses sem aulas, exames ou testes. Mas, se há setores que, por cá, têm vivido tempos pouco serenos, a Educação destaca-se. E, ainda agora acabou o ano letivo e já se anunciam protestos para o próximo.
Esta sexta-feira, a plataforma de nove organizações sindicais de professores assegurou que a contestação se irá manter no próximo ano letivo, na ausência de respostas do Governo, e anunciou a primeira greve para 6 de outubro.
Em vésperas de fim de semana, há também que descontrair e aproveitar o verão. Para isso, há notícias de festas, bailarcos e romarias por esse país fora. E não só. Nuestros hermanos, ou não fossem eles os reis da "siesta" e da fiesta" dão o mote com a primeira grande festa anual, em Pamplona, capital da província de Navarra.
As populares festas espanholas de San Fermín começaram na quinta-feira. E, logo na primeira grande corrida de touros da festividade, que leva milhares de pessoas às ruas do centro da cidade para assistir ou participar, houve seis pessoas, mas sem gravidade.
Boas leituras e se for à praia tome cuidado. No mar e na areia, para evitar o excesso de sol.