Da purga orquestrada por Trump ao vento afoito que agitou Matosinhos
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À vaga incessante de deportações, que plantou o pânico entre várias comunidades nos EUA, segue-se a purga de dimensão épica na Função Pública, com a Administração Trump a fazer chegar a dois milhões de funcionários federais o “convite” à demissão, revestido de incentivos fiscais para os mais lestos a aceitar a partida.
Os que aceitarem, explica-lhe o jornalista Gabriel Hansen, continuarão a receber o salário durante oito meses e terão as suas obrigações laborais reduzidas ou mesmo eliminadas. A decisão foi saudada, sem surpresa, pelo homem na sombra do líder da Casa Branca, Elon Musk, que lidera o nebuloso Departamento de Eficiência Governamental.
Noventa dias depois da tempestade que varreu, com as piores inundações de sempre, o leste de Espanha, lançando sobre a região de Valência um imenso manto de lama e devastação, prevalecem feridas abertas nas povoações mais afetadas, onde os apoios financeiros continuam a chegar sem a velocidade que se impunha para quem perdeu quase tudo, e quando há ainda três desaparecidos por resgatar e 17 mil milhões de euros em perdas, como lhe conta a jornalista Joana Rei, correspondente do JN em Madrid.
Placas do telhado de um edifício voaram como “folhas de papel”, em apenas oito minutos de rajadas de vento, e o caos instalou-se no centro de Matosinhos, com cerca de 40 viaturas e uma escola atingidas e uma avenida cortada. A jornalista Marta Neves detalha um episódio inusitado, de que resultaram “prejuízos avultados”, segundo o diretor de Segurança e Proteção Civil da Câmara de Matosinhos.
No interminável folhetim do parlamentar suspeito de furtar malas em aeroportos, soube-se esta quarta-feira que o visado, Miguel Arruda, está já de baixa médica, nos Açores, e ainda a ponderar se renuncia ao mandato de deputado da Assembleia da República, declarando apenas que tal decisão, apesar da pressão crescente do líder do Chega, “tem de ser muito bem pensada”, como lhe conta aqui o jornalista Delfim Machado.
O Ministério Público requereu a alteração das medidas de coação impostas ao agente da PSP acusado, esta segunda-feira, de um crime de homicídio simples por ter atingido Odair Moniz com dois tiros na sequência de uma perseguição policial. Escreve o jornalista Alexandre Panda que no final do despacho de acusação, a que o JN teve acesso, a procuradora requer que o agente, que não está impedido de trabalhar, seja suspenso de funções para preservar a “ordem pública”.
Picasso e Dalí, mas também os 500 anos de Camões e a partida recente de Adília Lopes. Desdobra-se em 116 escritores, 11 mesas de debate, lançamentos de livros, exposições, teatro, cinema ou folclore, a 26ª edição do Correntes d´Escritas, que se apresenta na Póvoa de Varzim de 15 a 22 de fevereiro, com passagem por Lisboa a 24. Programa extenso que convoca o cruzamento de linguagens literárias e artísticas, aqui desvendado pela jornalista Ana Trocado Marques.