Quando se decide o futuro dos Estados Unidos. Os políticos trocam acusações enquanto milhares de valencianos se unem. E o ministro da Educação aoresenta contas no Parlamento.
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Esta newsletter não tem fim. Segue noite dentro, enquanto se contam os votos que decidirão o futuro dos Estados Unidos. Com a democrata Kamala Harris a poder tornar-se a primeira mulher a presidir aos EUA. Ou o republicano Donald Trump a poder regressar ao cargo, tornando-se no segundo presidente da história do país a governar por dois mandados não consecutivos. Com o futuro a decidir-se por milhões de eleitores norte-americanos nos seus 50 estados. Ao início da tarde desta terça-feira sabia-se apenas que, para já, Harris e Trump empataram naquela que é a primeira localidade do país a votar, Dixville Notch, e os seus seis eleitores. Clique aqui para saber como funciona o sistema eleitoral dos EUA.
Pela noite dentro. Várias noites dentro. Num sem fim de dias. De horas. Continuam milhares de valencianos. Enquanto os políticos, que lhes falharam, trocam acusações, tentando desresponsabilizar-se, as comunidades mantêm-se unidas, pelo bem comum. Aprovam-se planos de apoios próximos dos 11 mil milhões. Num somar de prejuízos sem fim. Num número indeterminado de desaparecidos. No arrepio de mais de 200 vidas perdidas.
Por cá, o ministro da Educação prestou contas na Comissão de Orçamento e Finanças. Naquela que é a grande dor de cabeça de pais e encarregados de educação. Que fazem contas à falta de vagas no pré-escolar. Que fazem contas ao impacto das horas não lecionadas no futuro dos seus descendentes. Disse Fernando Alexandre que mais de 12 mil crianças de três anos continuam sem vaga no pré-escolar, numa rede pública curta, que não assegurou a transição da creche gratuita para aquela nova etapa de ensino, essencial no salto para a velhinha primária.
Contas teriam também que fazer os motoristas da STCP no canal de metrobus na Avenida da Boavista, no Porto, para a circulação provisória da linha 203. Os testes da sociedade de transportes concluíram que a utilização, pela operadora, daquele canal seria “insegura, ineficiente e comercialmente desvantajosa”. A Polícia Municipal, que também acompanhou os testes, apontou, por sua vez, várias falhas de segurança. Para quem o sucesso da operação dependeria, “em exclusivo, da perícia do motorista”.
Sigamos, pois, noite dentro…