Corpo do artigo
Portugal acordou com a notícia de que a Solverde paga 4500 euros por mês à empresa da família de Luís Montenegro e o Governo tremeu. O atual chefe de Governo trabalhou para o grupo entre 2018 e 2022 e foi o seu representante nas negociações com o Estado que resultaram na prorrogação do contrato de concessão dos casinos de Espinho e do Algarve. Contrato esse que, detalhe importante, termina no final deste ano.
O primeiro-ministro garantiu que nunca decidiu nada "em conflito de interesses" com as suas atividades profissionais, mas reconheceu que "a situação não é agradável" e "causa apreensão", razão pela qual decidiu convocar para amanhã um Conselho de Ministros extraordinário. Ao final do dia prometeu comunicar ao país as suas "decisões pessoais e políticas", de forma a "encerrar o assunto de vez".
Entretanto, a "Spinumviva" (empresa da mulher e dos filhos de Montenegro) já divulgou, como previsto, os nomes dos seus clientes, os ramos de atividade e os nomes dos trabalhadores. Saiba tudo aqui.
Agitação registada também na Função Pública, que cumpriu hoje o terceiro dia de greve, para reivindicar respostas aos problemas dos trabalhadores, com uma adesão média de 75%, segundo a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).
Sismo registado ainda na Casa Branca, com Donald Trump e Volodymyr Zelensky a discutirem "em praça pública", a propósido da necessidade de um compromisso com a Rússia. Durante a visita do presidente ucraniano aos EUA, o chefe de Estado americano repreendeu-o, em plena Sala Oval, dizendo-lhe que devia ser "grato" pela ajuda que está a receber e que está "a brincar com a Terceira Guerra Mundial". Depois, deixou-lhe um aviso: ou chega a acordo com o Kremlin ou os EUA estão "fora". Um momento que pode rever aqui.
No AC Milan o clima segue igualmente tenso. Numa fase menos positiva para o clube, que tem registado várias derrotas, as críticas ao plantel e ao treinador, Sérgio Conceição, multiplicam-se. Hoje, o técnico português fez questão de colocar os pontos nos is. "A minha situação é simples. Se já não sou necessário, faço as malas e vou embora sem pedir um euro a mais", atirou.
Pelo sim, pelo não, agarre-se bem. Não vá a terra tremer.
Boas leituras! Continue com o seu Jornal de Notícias.