"Temos a arte para não morrer da verdade" : a frase de Friedrich Nietzsche parece ganhar um novo sentido nos últimos dias.
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As atrocidades relatadas no Mundo fazem-nos morrer da verdade. Há mortos de primeira e de segunda categoria, mas também os há vivos e enquanto o valor da vida não for uniformizado e priorizado por todos, unidos pela ideia de Humanidade, dificilmente chegaremos a um consenso. Pura demagogia? Provavelmente. Enquanto não for unânime que o bem de todos é superior ao bem de cada um e quem é que são os todos e os ninguéns, continuaremos a assistir a uma verdade demolidora. Mas, a verdade não deve ser branqueada, leia todas as atualizações feitas pelo JN, sobre o conflito em Israel e na Faixa de Gaza.
Esta manhã chegaram a Lisboa, vindos de Israel, os primeiros 150 portugueses que pediram para ser repatriados, entretanto já foi confirmada a morte de duas luso-israelitas que estavam desaparecidas.
Dentro de portas, o Orçamento de Estado e o habitual sismo com réplicas em todas as áreas da sociedade continua, veja aqui o fecho das negociações com 3% de aumento na Função Pública, e as consequências estimadas do fim do IVA zero.
Nos próximos anos, os portugueses poderão beber e conduzir menos e ver melhor.
O aumento de 10% na taxa de imposto sobre bebidas alcoólicas deixou os produtores de vinho do Porto com grande preocupação face ao futuro.
Entretanto, no ano em que o metro do Porto superou todas as utilizações, e em que a VCI, no Porto, parece estar esgotada,o primeiro-ministro António Costa deverá estar no Porto, na sexta-feira, para lançar o concurso de quatro novas linhas de metro.
Contrariando a maré de más notícias na saúde, uma boa notícia: o Hospital de Santo António, no Porto, terá um banco de córneas, o que poderá fazer com que o número de doentes transplantados duplique.
Também a Norte, em Guimarães, a população está em desespero com uma praga de percevejos. A situação cria alguns equívocos, não se sabendo muitas vezes quem deverá ajudar nesta situação. Leia no JN o que fazer.
Em busca da salvação, leia sobre João Barrento, Prémio Camões um pensador acutilante da arte. Outra das salvações vem da ficção, a Walt Disney faz 100 anos e os mentores do clube de fãs portugueses falam ao JN. Histórias de encantar, para um mundo desencantado.