Quarta-feira foi dia de travões e de uma entrega à PJ. O travão de líderes internacionais ao desejo de Trump tomar a Gronelândia e o Canal do Panamá, a par de forçar o Canadá a tornar-se um estado dos EUA; e o travão ao fecho da fábrica da Tupperware, em Santarém, embora o futuro dos 200 trabalhadores continue incerto.
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Também foi o dia em que se soube que o homem suspeito de assassinar uma mulher e ferir duas outras pessoas num centro comercial em Viseu entregou-se às autoridades. José Carlos, 24 anos, estava em fuga desde 27 de dezembro. Está indiciado por um crime de homicídio consumado, três na forma tentada e detenção de arma proibida. Entregou-se à Polícia Judiciária na terça-feira.
Na reação às ambições, desmedidas e impensadas, do futuro presidente dos EUA, a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, avisou, numa entrevista televisiva, que o território não está à venda e que "a Gronelândia pertence aos gronelandeses". A resposta de Bruxelas foi ainda mais sintomática. "Estamos a falar de coisas hipotéticas bastante loucas sobre um Governo que ainda não chegou", frisou um porta-voz da Comissão Europeia. Paris defendeu o presente mapa do bloco europeu e Berlim relembrou que, "como sempre, aplica-se o firme princípio de que as fronteiras não devem ser movidas pela força". Não obstante os discursos, é preferível esperar para ver.
Ainda por consumar, apesar de ter sido anunciado para esta quarta-feira, foi o encerramento da unidade fabril da Tupperware, em Montalvo, Constância (Santarém). Deverá continuar a funcionar, pelo menos, até 16 de janeiro. O fecho foi adiado devido ao grande volume de encomendas, revelou ao JN a sindicalista Isabel Matias. À frente da cortina, e no meio do ruído, estão 200 funcionários com a vida indefinida.
Na liga portuguesa, há uma nova data para o famigerado Nacional-F. C. Porto, jogo que tem feito correr alguma tinta. Interrompido aos 14 minutos e 30 segundos, devido ao nevoeiro na Choupana, será retomado no domingo, 12 de janeiro, às 15.30 horas, e não no dia 15, como estava inicialmente previsto. A comunicação partiu do clube madeirense. É a hipótese de os portistas saltarem para a frente da prova, em caso de vitória.
Entretanto, como se a derrota ante o Sporting, e o afastamento da final da Taça da Liga, não bastasse, aos dragões bateu à porta outra fatura: a empresa Wise Pirates reclama uma dívida de mais de 111 mil euros e avançou com um processo contra a SAD azul e branca. A Wise Pirates, empresa de marketing digital, já terá dado entrada da ação no Juízo Central Cívil do Porto.