É "a" notícia. Ao fim de 467 longos e dolorosos dias, tréguas. Israel e Hamas aceitaram um acordo de cessar-fogo para a Faixa de Gaza, uma zona do Mundo que tem vivido em suspenso desde 7 de outubro de 2023. Um vislumbre ténue de paz.
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"Israel e Hamas chegam a acordo para um cessar-fogo". Esta é a frase que ocupa, esta quarta-feira, manchetes dos órgãos de comunicação social de todo o Mundo. As negociações em Doha, com mediação dos Estados Unidos, Egito e Catar avançaram muito nos últimos dias para que as autoridades israelitas e o grupo islamita Hamas aceitassem o rascunho final para uma trégua e para a libertação de reféns. O jornalista Gabriel Hansen explica em que consiste a proposta de paz e detalha o que deverá acontecer nas diferentes fases da trégua, enquanto a equipa do Online do JN acompanha, ao minuto, os principais desenvolvimentos sobre o tema, dando conta da festa nas ruas, registadas em vídeo.
E se o fumo branco começa a emergir no Médio Oriente, em Moçambique foi mais um dia de tensão. A contestação de dezenas de manifestantes contra Daniel Chapo, o novo presidente da República que empossado hoje, levou a polícia a recorrer a gás lacrimogéneo e a tiros de metralhadora para afastar o descontentamento que decorria durante a cerimónia de investidura. "Unidos somos capazes de superar obstáculos e transformar as dificuldades em prosperidade", afirmou Chapo, no primeiro discurso enquanto chefe de Estado do país africano.
Por cá, a operação policial no Martim Moniz continua a marcar a atualidade: foi tema durante a manhã, com a ida da ministra da Administração Interna à Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias, e à tarde, quando o primeiro-ministro foi prestar contas aos deputados no Parlamento. Margarida Blasco garantiu que o Governo não deu ordem à PSP para intervir, mas Luís Montenegro admitiu que a "PSP fez bem". Ambos levaram a mesma lição estudada: em 2024 houve "52 participações de crime" na zona, daí a rusga como medida preventiva.
O jornalista Tiago Rodrigues Alves acompanhou a audição à ministra, onde se ficou a saber que a aquisição para as cerca de 10 mil "bodycams" para as forças policiais já teve luz verde, e fez um resumo das principais ideias. Já a jornalista Carla Soares ouviu o debate quinzenal, onde o primeiro-ministro anunciou que o Governo vai aprovar um programa de simplificação fiscal, de 30 medidas para "servir melhor contribuintes e empresas", que será conhecido amanhã.
Esta quarta-feira fica também marcada por desenvolvimentos no estado de Saúde de Ângelo Rodrigues, que se encontra hospitalizado, desde domingo, devido a uma pneumonia por aspiração. Como nos explica a Margarida Cerqueira, o ator ainda permanece nos cuidados intensivos do Hospital de São José, em Lisboa, mas está estável. Já a Diana Carvalho ouviu um pneumologista para perceber concretamente que condição de saúde é esta, quais são os sintomas, qual é o tratamento, como se previne a doença e quem são as pessoas com maior risco. Para ver aqui.
No mundo futebolístico, Cristiano Ronaldo estará próximo de renovar com o Al Nassr, num contrato que incluirá mais do que aquilo que se passa dentro das quatro linhas. O internacional português será não só jogador do clube saudita, mas também proprietário. Os dirigentes estarão dispostos a ceder 5% das ações para manter Ronaldo no clube. E por falar em milhões, uma auditoria forense realizada às últimas 10 épocas do F. C. Porto detetou uma perda de 50 milhões de euros em comissões, um tema explicado pelo jornalista Nuno A. Amaral.
Por fim, se ainda não está a par, saiba que o "Jornal de Notícias" iniciou ontem um ciclo de 12 tertúlias intituladas "Conversas de Café", moderadas por Augusto Santos Silva, no café Velasquez, no Porto. Na primeira conversa, aberta ao público, a convidada foi a ex-comissária europeia Elisa Ferreira. Pode rever o debate aqui.