Acordo entre Israel e o Hamas foi anunciado na noite de quarta-feira, por Donald Trump. Cessar-fogo começou na sexta-feira, ao meio-dia (10h em Portugal continental).
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Três pontos fulcrais
Dois anos depois da violenta investida do Hamas contra cidadãos israelitas, e da chacina que Israel tem levado a cabo em Gaza desde então, as duas partes acordaram, por fim, um plano de paz. Prevê-se o fim da guerra, com a retirada gradual das forças israelitas do território, a libertação de reféns e prisioneiros e a entrada de ajuda humanitária em Gaza.
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O número de reféns vivos que o Hamas prometeu libertar na primeira fase do plano de paz.
Sabor agridoce
O acordo alcançado no Egito foi confirmado por ambas as partes. Netanyahu, presidente israelita, falou num "grande dia para Israel". O Hamas confirmou o acordo e agradeceu os esforços dos mediadores, no sentido de "pôr fim à guerra de forma permanente e garantir a retirada total da ocupação da Faixa de Gaza". Para os palestinianos sobra, no entanto, um território devastado e um número de mortes a perder de vista (mais de 60 mil desde o 7 de Outubro, estima-se).
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mediadores estiveram envolvidos neste acordo: EUA, Catar, Egito e Turquia.
"Os reféns serão libertados em breve e Israel retirará as suas tropas para uma linha acordada, como primeiros passos para uma paz forte, duradoura e eterna"
Donald Trump, presidente dos EUA