Práticos, de pequena dimensão, menor contaminação e bastante resistentes à água, os protetores solares em stick prometem ser companhia frequente durante o verão. Mas há detalhes a ter em conta no momento da compra e da aplicação do produto.
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Embora devam ser usados durante todo o ano, sobretudo quando se faz grande parte da vida ao ar livre, a preocupação pela escolha de um bom protetor solar tem a sua época alta quando os termómetros começam a subir e, com eles, a promessa de idas à praia e à piscina.
Mas porque escolher uma proposta em stick em vez do clássico creme ou gel ou o spray? “É especialmente útil em situações que requerem precisão, praticidade ou reaplicação frequente”, justifica o dermatologista Luís Uva.
O especialista recomenda que a aplicação deva ser feita em “zonas pequenas e sensíveis como o rosto, contorno dos olhos, orelhas, lábios, cicatrizes e tatuagens”. O diretor clínico da Personal Derma adverte, porém, que se trata de uma solução com “cobertura limitada”, não sendo indicado para cobrir grandes áreas do corpo. Ao mesmo tempo, “se a embalagem não for fechada corretamente ou usada em ambientes com areia e pó”, corre o risco de “acumular sujidade”, pelo que se recomendam cautelas.
Na hora da compra deve privilegiar um “fator de proteção solar idealmente FPS 30 ou superior” e procurar “proteção de amplo espectro, contra raios UVA e UVB”, adianta Luís Uva. Fatores a que deve juntar a composição, elegendo “produtos não comedogénicos” (que não obstruam os poros) e “sem fragrância ou álcool” (se a pele for sensível). Nestes casos, recomenda-se a opção com filtros minerais, como óxido de zinco ou dióxido de titânio.