A atuação de Kendrick Lamar no intervalo do Super Bowl gerou controvérsia nos EUA, com mais de 100 queixas à Comissão Federal de Comunicações. Os telespectadores acusam o rapper de promover mensagens de violência e de vingança contra o cantor Drake.
Corpo do artigo
A atuação de Kendrick Lamar no intervalo da 59.ª Super Bowl resultou em mais de 100 queixas à Comissão Federal de Comunicações, entidade reguladora da área de telecomunicações e radiodifusão dos EUA. Nas reclamações, a ex-tenista Serena Williams é também acusada de promover a "filiação em gangues", avança o TMZ.
Durante o espetáculo, Lamar interpretou a música "Not like us", uma "diss track" (canção criada para atacar um rival) dirigida a Drake. Na canção, o músico refere-se ao colega de profissão como um "pedófilo certificado", embora não tenha proferido o termo no evento desportivo, que decorreu a 9 de fevereiro. Ainda assim, interpretou outros versos controversos, como "Drake, ouvi dizer que gostas delas mais novas", além de ter gritado as palavras "uma menor", em referência aos alegados relacionamentos do rival com menores.
Um mês após a atuação, a publicação teve conhecimento de 125 queixas, que referem letras inapropriadas e movimentos de dança obscenos. Uma das reclamações diz que Lamar utilizou o espetáculo para promover uma "vingança pessoal" contra Drake. "Kendrick fez afirmações falsas e escandolas que não têm fundamento", disse outro queixoso.
Apesar das reclamações, a atuação do norte-americano foi um dos momentos altos da final do campeonato de futebol americano, que deu a vitória aos Philadelphia Eagles.