José Carlos Silva, vogal do conselho de administração da Galp, disse, esta terça-feira, na reunião da Câmara Municipal, que o primeiro-ministro António Costa foi informado sobre a decisão do fecho da refinaria de Matosinhos no "dia 18 de dezembro".
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"No 18 de dezembro houve reunião da administração da Galp. No dia 18, comunicámos ao primeiro-ministro. Também foram informados os ministros da Economia e do Ambiente", adiantou José Carlos Silva, lembrando que o anúncio do encerramento foi depois publicado no site CMVM, no dia 21, e que, esta terça-feira, houve uma reunião com a Comissão de Trabalhadores.
"Os clientes da Galp estão com as suas necessidades garantidas. Em 2021 acontecerá o fim da produção, depois segue-se o desmantelamento e as questões ambientais, que durará entre três a cinco anos", esclareceu.
"Não é uma decisão reversível. É uma decisão tomada e fechada", reforçou. "Não existe nenhum projeto de refinação de lítio para Matosinhos. Existe é um estudo de cadeia de valores das baterias", referiu.
Sobre o destino a dar aos trabalhadores, juntou que "poderá haver necessidade de fazer parcerias e solicitar apoios para encontrar soluções", completou.
Para a Galp, o fecho da refinaria em Matosinhos "não prejudica o interesse nacional".