São cerca de cem pilotos a conduzir kartings, distribuídos por 14 equipas, a percorrer durante 12 horas ininterruptas uma pista de 700 metros, montada no centro da cidade de Paços de Ferreira.
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"Nesta altura, é uma corrida única em Portugal", assegura Nuno Lopes, o diretor de uma prova que, até à meia-noite deste sábado, se está a realizar pelo terceiro ano consecutivo. "E também tem um grande impacto económico no comércio local. Todos os estabelecimentos me dizem que, por mais que reforcem o stock, este nunca chega", acrescenta o vereador Paulo Sérgio Barbosa.
Luís Loureiro e Edgar Calção integraram, com outros seis amigos, uma das equipas que está em competição e dizem, de igual modo, que se trata de um evento peculiar. "Aqui, há o dobro do cansaço, o que nos obriga a fazer turnos de 40 minutos. Mas é espetacular correr no centro da cidade. E quando começa a anoitecer é ainda melhor", afirmam estes pilotos amadores que, no entanto, já participaram noutras competições de desportos motorizados.
Quem também é um aficionado do desporto motorizado é Hugo Barbosa, jovem de Paços de Ferreira que participou em todas as edições das 12 horas de karting efetuadas na Capital do Móvel. "Somos uma equipa de cinco e não fizemos as contas para ver quanto tempo cada um de nós iria pilotar. Quando alguém estiver cansado troca-se de piloto", explica. E, pelo que se foi vendo, as trocas seriam muitas durante o tempo da corrida. "A pista é muito dura", confessa Hugo. Mesmo assim, este piloto elogia um percurso "totalmente diferente de todos os outros". "É uma iniciativa muito boa para a cidade", defendeu.
Nas 12 horas de Paços de Ferreira, prova organizada pela Câmara e pela Auriol - Sport, os karts usados pelos pilotos são fornecidos pela organização, após cada equipa, que poderia ter entre quatro e oito elementos, pagar a inscrição de 1200 euros.