<p>"Quanto perdi ? Dezoito horas sem vender uma pinga de combustível, é um "tiro" grande, que ainda não quantifiquei", dizia ontem à tarde, Luís Borba, 36 anos, proprietário da gasolineira BP, em Beja, situada numa zona baixa da cidade, depois de ter conseguido limpar a água e lama que a trovoada da noite anterior arrastou .</p>
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"Com os erros aprendemos", dizia o empresário, recuando quatro anos para recordar um outro temporal, onde a falta de limpeza das caleiras "provocou milhares de euros de prejuízos", lembra.
Essa lição levou a que Luís Borba faça, através da Empresa Municipal de Águas, a limpeza bimensal das saídas pluviais, o que "ajudou para que a desgraça não fosse maior.
Anteontem, logo que a água começou a subir, a pronta intervenção de Luís e três funcionários foi decisiva para "por a salvo, os meios informáticos" e evitar danos "mais avultados".
O empresário apontado ainda o dedo à "construção do posto sobre uma linha de água", o que, diz, "aumenta o risco de inundações "quando há chuvas anormais".