Igrejas de Santa Clara e da Matriz, em Vila do Conde, vão entrar em obras de conservação e restauro.
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Uma intervenção de fundo na Igreja de Santa Clara, restauro de retábulos e altares na Igreja Matriz. São estas as duas obras que, em breve, irão avançar em Vila do Conde, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O investimento será de 1,9 milhões de euros. Os contratos de financiamento para os dois monumentos nacionais foram, esta sexta-feira, assinados entre a Câmara de Vila do Conde e a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).
“A Igreja de Santa Clara necessitava de grandes intervenções no coro alto e nas coberturas para impedir entradas de água e a degradação continuada”, admitiu a secretária de Estado da Cultura, Isabel Cordeiro.
A governante destacou a importância daquele complexo monumental – Mosteiro e Igreja de Santa Clara. O primeiro está a ser transformado num hotel de luxo, ao abrigo do programa Revive. A segunda tem, agora, obras previstas.
Chove na igreja do XIV, há vitrais partidos, o coro alto e o órgão com mais de 200 anos correm o risco de ruir. O JN denunciou o caso a 24 de março. Dois dias depois, a secretária de Estado da Cultura vinha a Vila do Conde. Agora, explica o presidente da Câmara, Vítor Costa, e a fim de acelerar, a autarquia será “dona da obra”: “Não nos limitamos a exigir, mas também queremos ser parte das soluções”.
Por isso mesmo, logo em março, a Câmara começou a retirar da igreja todas as peças com história – livros, paramentos, pinturas e arta sacra -, que estão já em restauro. Agora, a obra, orçada em 1,65 milhões de euros, arrancará no terreno no início do verão.
Na Igreja Matriz, o altar de Santo António ruiu 2018. Cinco anos depois, há obras à vista. O edil explica que, logo que esteja feito o diagnóstico que determinará a melhor forma de intervir, a obra arrancará.