"A UNIR é um problema que se tem que resolver com urgência", diz candidato do BE/Livre a Gaia

“A UNIR é um problema que se tem que resolver com urgência”, admite João Martins, apostado em conseguir um ou dois vereadores para que seja possível fiscalizar mais perto uma Autarquia que crê ser pouco transparente.

Para o bloquista, é importante ainda garantir que a UNIR cobre todo o concelho e lutar pela extensão da rede do metro “a outras partes do concelho”. “É também relevante melhorar as condições de segurança, sobretudo nos segmentos em que o metro circula à superfície, para se evitar os constantes acidentes com outros veículos”, acrescenta.

“Não queremos discutir quem vai prestar o serviço. O importante é que a UNIR chegue a todos os gaienses”, reforça a número dois da lista à Autarquia, Raquel Pichel, que foi a escolha do Livre, resultante de primárias, para concorrer à Câmara de Gaia.

Entre doze prioridades que vão configurar no programa eleitoral da coligação “Bloco+Livre+...” consta também a resolução do défice de habitação a preços acessíveis. “Vila Nova de Gaia é dos locais onde o preço da habitação tem subido mais”, aponta Raquel Pichel.

Entre as soluções está a atribuição de incentivos fiscais a quem quiser reabilitar e colocar imóveis no mercado a preços e rendas acessíveis.

Mas, a coligação pretende que a ecologia tenha uma componente forte em cada medida apresentada. Por isso, conforme enfatiza a número dois de uma lista à Câmara, que foi apresentada pela eurodeputada do BE, Catarina Martins, e pelo deputado do Livre, Jorge Pinto: “Queremos casa, conforto e clima”.

Em termos eleitorais, segundo João Martins, a coligação vai lutar pela conquista de um ou dois vereadores. “Para termos uma presença mais efetiva. Em termos de transparência, faz sentido estarmos na vereação para fiscalizar”, diz.

A coligação “Bloco+Livre+...” aposta em Helder Verdade Fontes para encabeçar a lista à Assembleia Municipal.