Esta semana foi aberto o concurso público, no valor de três milhões de euros, para a concretização da já anunciada conservação, preservação e valorização do Castelo da Feira e zona envolvente.
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Publicado em Diário da República, na passada terça-feira, o concurso público prevê que esta intervenção tenha um prazo de execução de dois anos e acontece depois da recente recuperação da murralha.
A intervenção é justificada no documento com a necessidade de "impedir a sua fragmentação, desfiguração, degradação e perda física ou de identidade".
Está previsto "colocar em prática um conjunto de intervenções sustentáveis que possibilitem prolongar, no tempo o seu caráter autêntico e original, com o mínimo de alterações à sua estrutura histórica e adequá-lo aos atuais padrões de utilização”.
Serão tidos em conta elementos como a eficiência estrutural, técnica e energética, “explorando o seu potencial de desenvolvimento, atratividade turística e potencialidade da sua utilização quotidiana para o município".
A obra terá incidência na capela, presbitério e barbacã, torre de menagem, praça de armas, túnel de acesso à tenalha, torre do poço, torre da casamata, tenalha, espaços exteriores à muralha e estacionamento contíguo.
Na envolvente do Castelo a intervenção passa pela “qualificação do seu espaço público imediato, pela sua requalificação e integração na área verde”, que engloba o Parque das Guimbras e os percursos pedonais adjacentes.