Combater o preconceito. É isso que a organização espera de mais uma edição do “Oporto Tattoo”, encontro de tatuadores que reúne em Gondomar perto de quatro centenas de profissionais de vários países. A iniciativa tem lugar no pavilhão Multiusos, até este domingo.
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“Para nós, o mau tempo é bom”. Ou não fosse ele humorista, Fernando Rocha usa o trocadilho tendo em conta a previsão do estado do tempo para o fim de semana. Se estivesse calor, as pessoas iriam para a praia. Como vai chover, espera que a oitava edição do “Oporto Tattoo” chame ao Multiusos de Gondomar a média dos anos anteriores, ou seja, cerca de dez mil pessoas nos três dias do evento.
A uma expectativa o organizador soma outra: a de que a convenção ajude a “desmistificar e a acabar com o preconceito” em torno da tatuagem. Num ambiente que se pretende familiar, os tatuadores competem em diversas categorias e, amanhã, um deles leva para casa uma peça em filigrana.
“Quis combinar a arte da tatuagem com a arte milenar daqui da nossa terra, que é a filigrana”, refere Fernando Rocha ao JN. Entre as distinções está também o prémio carreira, agora designado troféu Mao Perez, em homenagem àquele que foi um dos pioneiros da tatuagem em Espanha e que faleceu no início deste mês.