A Associação do Ambiente e do Património da Branca (Auranca) e a Comissão de Acompanhamento do Traçado da auto-estrada 32 (A32) vão intentar uma acção popular em tribunal para suspender o processo de construção daquela via na Branca (Albergaria), segundo Joaquim Santos da Comissão de Acompanhamento.
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A comissão possui já um parecer de Barbosa de Melo e a Câmara de Albergaria-a-Velha está por outro lado a ultimar uma providência cautelar, adiantou Joaquim Santos ao JN.
O processo de contestação ao traçado da A32 na Branca deu anteontem um novo passo com uma reunião de empresários e de comerciantes, uma iniciativa da Auranca que contou com a colaboração da Sema-Associação Empresarial. Paulo Pisco, um dos empresários presentes na reunião, lembra que o traçado impede o progresso da vila, "quando poderia ter sido escolhido o que estava inicialmente previsto, abaixo da EN 1, que é uma zona florestal e que não teria o impacto que é cortar a vila e a zona industrial".
Em preparação está um abaixo-assinado de comerciantes e empresários onde se contesta a escolha do traçado definido pela Declaração de Impacte Ambiental por cortar "transversalmente a meio a Zona Industrial de Albergaria-a-Velha, criando uma barreira de grandes dimensões e provocando um tampão ao seu desenvolvimento para norte, prejudicando de forma evidente o tecido empresarial desta região". O abaixo-assinado que vai começar a circular pelos empresários e comerciantes da Branca considera que o traçado base entre a zona industrial e Alviães "constitui o traçado mais adequado e equilibrado para a auto-estrada A 32 na nossa região".