Viajavam quatro num carro de dois. Projetados para a estrada após embate contra um muro em Celorico da Beira
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As duas vítimas mortais do acidente ocorrido ontem, segunda -feira, à noite, em Celorico da Beira iam na mala de um carro de dois lugares, um ligeiro de mercadorias, onde seguiam quatro jovens amigos, confirmou esta terça-feira o JN junto de fontes policiais. O despiste contra um muro na Estrada Nacional 17 (EN17), em Cortiçô da Serra, provocou a morte de João Manuel Tavares, um arquiteto de 29 anos, e de André Fonseca, 22 anos, estudante do Politécnico de Castelo Branco. Os dois, tal como o condutor, residiam em Videmonte, uma freguesia da Guarda, enquanto o que seguia no lugar do pendura reside na cidade da Guarda.
O despiste aconteceu cerca das 22.30 horas. Os amigos tinham ido jantar a um restaurante em Folgosinho, Gouveia (para lá tinham ido sete em dois carros), e regressavam a Videmonte, uma viagem de quase 50 quilómetros pela EN17.
Arriscaram e decidiram viajar os quatro numa viatura de dois lugares, um Renault Clio, pertencente ao pai do condutor. O jovem que ia ao volante e o colega sentado ao lado sofreram ferimentos e foram transportados para o Hospital da Guarda, de onde tiveram alta durante a madrugada desta terça-feira. Já os colegas que seguiam na mala foram projetados para fora da viatura na sequência do embate contra o muro e os dois óbitos foram declarados no local pela equipa da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) da Guarda.
As causas do acidente na EN17, à saída de Cortiçô da Serra, junto do cruzamento para Carvalheda/Mesquitela, estão a ser apuradas pelo Núcleo de Investigação Criminal de Acidentes de Viação (NICAV) da GNR.
Estiveram no local do acidente 33 elementos e 11 viaturas dos Bombeiros Voluntários de Celorico da Beira, Gouveia e Fornos de Algodres, da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) da Guarda, da ambulância de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Seia, do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e da GNR.