Os órgãos de Comunicação Social privados dos Açores vão ser alvo de um "apoio excecional" do Governo Regional do arquipélago, durante os meses de abril e de maio, para evitar despedimentos.
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De acordo com uma nota de Imprensa do Executivo, está prevista uma ajuda "no valor de 90% da retribuição mínima mensal regional, por trabalhador, com contrato de trabalho, por mês, tendo em conta o contexto de exceção que a região atravessa devido à pandemia de Covid-19". O apoio tem o objetivo de garantir a atual estrutura dos órgãos e, sobretudo, postos de trabalho.
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No continente, a Plataforma de Media Privados (PMP) apresentou, recentemente, ao Governo uma proposta de apoio para o setor, mas ainda não teve resposta. Em cima da mesa foram colocadas várias medidas, consideradas essenciais para viabilizar o normal funcionamento dos média, como a redução da Taxa Social Única (TSU), o atraso ou a suspensão de garantias bancárias, a revisão dos spreads e a criação de linhas de crédito.
A tributação das plataformas globais no mercado português e a flexibilização dos regimes de manutenção dos postos de trabalho e lay-off foram outras ideias apresentadas. A PMP reúne os interesses dos grupos Global Media Group, Impresa, Media Capital, Cofina, Público e Renascença Multimédia. Face ao coronavírus, os órgãos de Comunicação Social têm sentido crescentes dificuldades para assegurar receitas.
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