Na estreia, esta quarta-feira, dos voos entre o Porto e Boston, nos Estados Unidos, o administrador da ANA, Thierry Ligonnière, mostrou-se otimista e disse que o Aeroporto Francisco Sá Carneiro tem potencial para chegar aos "20 milhões de passageiros".
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De lembrar que, em 2024, o registo foi de 15,9 milhões de passageiros, como resultado das 35 companhias que operam no aeroporto e dos 120 destinos que oferecem.
Também presente na cerimónia do voo inaugural, o secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, assinalou o "crescimento de 5%" no tráfego aéreo verificado no ano passado. "É um aeroporto exemplar, está bem dimensionado e tem capacidade para crescer", considerou o governante.
Antes, já Thierry Ligonnière havia feito referência aos "prémios" ganhos e à categoria de "quatro estrelas" que ostenta no ranking. Alargando o discurso à atividade de todos os aeroportos nacionais, também fez referência aos "milhares" de empregos criados e aos "milhões de euros" gerados que contribuem para o "PIB português".
A ligação Porto/Boston arrancou com uma "taxa de ocupação de 80%" e terá quatro voos semanais. O preço do bilhete é de 529 euros. "Há mercado do lado de cá, no Porto e na Região Norte, incluindo Espanha. Do outro lado, nos Estados Unidos existe o maior mercado do Mundo e uma grande comunidade lusófona. Esta é uma taxa (80%) que tentaremos conservar ou até aumentar", adiantou o presidente da TAP, Luís Rodrigues.
"A TAP nunca esteve zangada com o aeroporto do Porto. É um ativo estratégico, para o qual vamos olhar com muito carinho, a longo prazo", garantiu.
Quanto a uma ampliação do Sá Carneiro, Thierry Ligonnière não deu certezas. Foi lembrado que, agora, decorrem "obras na pista", à noite. "Há várias opções, temos que discutir com os parceiros, nomeadamente as câmaras. Será por etapas", referiu.