<p>A água da rede pública de S. Pedro da Cova, Gondomar, que na passada sexta-feira apresentava uma bactéria não identificada e que, por isso, impedia a população de consumir água da torneira, já pode ser utilizada sem “quaisquer restrições”. A garantia foi dada, ontem, pelo director-geral da Águas de Gondomar, Pedro Perdigão, que através de um comunicado, enviado à redacção do JN, fez saber que “os resultados das análises realizadas em colheitas efectuadas no passado sábado de manhã [anteontem] demonstraram o cumprimento dos parâmetros microbiológicos em todos os pontos da rede analisados”. </p>
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De acordo com orientações dadas pela Unidade de Saúde Pública dos agrupamentos dos centros de saúde de Gondomar, “não existem, agora, quaisquer restrições relativas à utilização da água para consumo humano”, sublinhou Pedro Perdigão no mesmo documento.
O mesmo responsável esclareceu que a causa para a água de S. Pedro da Cova ter ficado contaminada ficou a dever-se “à entrada na rede pública, a partir de uma rede particular, de água de poços, furos ou minas particulares de má qualidade”.
“Aproveitamos a oportunidade para sensibilizar as populações para não utilizarem a água de origens próprias e que, se o fizerem, garantam que não há qualquer introdução dessa água, de qualidade não controlada, na rede pública”, sublinhou o responsável das Águas de Gondomar, reiterando a intenção de “intensificar as acções de fiscalização a redes prediais que são abastecidas por poços particulares”.
Também Daniel Vieira, presidente da Junta de S. Pedro da Cova, congratulou-se com o facto do “problema já estar resolvido”, mas criticou “a falha de comunicação entre a Águas de Gondomar e a população”. “Muita gente não sabia que a água estava contaminada”, concluiu.