O presidente da Câmara da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, anunciou a candidatura à concelhia do PSD. O autarca, que em 2025 deixará a liderança da Câmara, fruto da lei de limitação de mandatos, quer ter “uma palavra a dizer” na escolha das equipas, diz “estar disponível” e mais não adianta.
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“Faço-o em nome da confiança que os poveiros em mim têm depositado e faço-o, sobretudo, com o objetivo de garantir a todos um futuro de confiança, designadamente através da escolha das equipas que o PSD proporá para a gestão do município no próximo ciclo político”, justificou Aires Pereira.
O edil compromete-se a “constituir equipas que garantam a permanência do rumo”, ou seja, frisa, “um poder local simultaneamente próximo das populações e estrategicamente empenhado na construção de um futuro em que o desenvolvimento económico e a sustentabilidade ambiental sejam os alicerces da coesão territorial e da inclusão social”.
“Contam com a minha disponibilidade. Aos srs. jornalistas, não façam a pergunta que eu não vou responder”, afirmou, no final, sem querer desvendar quem será o candidato do PSD às próximas Autárquicas na Póvoa de Varzim e que papel desempenhará na equipa municipal (se é que fará parte das listas). A única coisa que garante é que não tenciona voltar às funções de presidente da Câmara.
Aires Pereira lembrou que lidera o município “mais social-democrata do distrito do Porto”, onde o PSD tem vencido, nos últimos 30 anos, “ todas as eleições, locais, nacionais e europeias” e, nas últimas Legislativas, teve “o melhor resultado do distrito”.
Para o edil, isto é resultado do trabalho autárquico dos últimos 30 anos, onde esteve, primeiro como funcionário da autarquia, dirigente político, autarca, vice-presidente e presidente nos últimos 11 anos.
O presidente da câmara da Póvoa diz sentir-se “na obrigação de por atenção a numerosas e insistentes sugestões quer de munícipes anónimos, quer de dirigentes e entidades do género quer por responsáveis políticos locais, colocar ao serviço do município e do partido, noutras funções, o conhecimento e experiência de todo este percurso acumulado” e, por isso, decidiu “ser candidato à comissão politica concelhia do PSD”, até agora presidida pelo vice-presidente da Câmara, Luís Diamantino.
“Faço-o em nome da confiança que os poveiros em mim têm depositado e faço-o, sobretudo, com o objetivo de garantir a todos os poveiros um futuro de confiança, designadamente através da escolha das equipas que o PSD proporá para a gestão do mun no próximo ciclo político”, rematou.